O Envelhecimento é um processo natural e fisiológico, que varia de pessoa para pessoa, tem por base fatores genéticos, hereditários, meio ambiente, hábitos de vida e alimentação, entre outros. Estando, desta forma ao alcance de todos nós, irmos promovendo um envelhecimento bem sucedido.

 De acordo com Instituto Nacional de Estatística (2018), no nosso País e no ano 2017 mais de 21,5 % da população residente tinha mais de 65 anos e destes 13,8% tinham mais de 85 anos. 

O avanço do conhecimento nas ciências da saúde e a crescente acessibilidade aos cuidados de saúde, tem aumentado a esperança média de vida, em paralelo a esta realidade impõe-se a necessidade de promover um envelhecimento com qualidade.

Com o envelhecimento verifica-se um declínio funcional e cognitivo, associado a várias comorbilidades, devido a patologias (músculo-esqueléticas, cardiovasculares, degenerativas, metabólicas e psiquiátricas entre outras), que trazem como consequência a poli medicação. 

A estas alterações fisiológicas, associa-se o isolamento social, as perdas de relações familiares e de amigos, a diminuição de rendimentos e de autonomia, a falta de motivação para os vários autocuidados. É neste contexto que encontramos uma grande parte das pessoas idosas: apresentam queixas de tristeza, ansiedade, insónias, diminuição do apetite, falta de vontade para a prática de qualquer atividade física, alterações da memória e do comportamento. Estes quadros são frequentemente associados ao envelhecimento. Esta linha de pensamento dificulta e atrasa muitos diagnósticos de doenças psiquiátricas nos idosos,

As pessoas idosas muitas vezes em verdadeira solidão desenvolvem quadros psiquiátricos; como o risco de suicídio, demências, depressões, transtornos psicóticos, abuso de substâncias, alcoolismo e outros que conduzem a desfechos trágicos. Para que este risco diminua é imprescindível que os vários profissionais de saúde que trabalham com as pessoas nesta fase do ciclo vital, possuam os conhecimentos e a sensibilidade para estabelecerem as parcerias e a comunicação correta para que os cuidados possam ser efetivos.