Na procura crescente da integração dos sistemas extra-hospitalar e hospitalar de urgência num único Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), foram estabelecidos padrões mínimos relativamente à sua estrutura, recursos humanos, critérios e indicadores de qualidade, bem como foi definido no Diário da República n.º 153 de 11 de agosto de 2014, a formação, titulação e creditação dos profissionais intervenientes no exercício profissional em contexto de doente crítico.

Em resposta à promoção das competências e capacidades de médicos e enfermeiros de uma intervenção célere e eficiente na área da Emergência Médica, surge assim a necessidade premente de formação avançada, sustentada pelos denominadores comuns essenciais: científicos, técnico-pedagógicos e logísticos, da reanimação e do suporte das funções vitais.

Neste sentido e face ao desenvolvimento técnico-científico e ao nível de complexidade nos diversos domínios de intervenção nesta área tão complexa e abrangente, é primordial a seleção e congregação de conteúdos programáticos e procedimentos específicos numa formação avançada, que integra vários cursos certificados e acreditados nacional e internacionalmente, de acordo com o Ciclo de Vida.